A escritora guatemalteca, Maya Cu, lendo seu maravilhoso e arrepiante "Y oytro ZAZ digo", do lado as escritoras Alma Carla Sandoval e Helen Dixon
Sim,
já sei, não faltará quem me diga: “Mas tem mulheres ai, o acaso não viste as
três linhas que fala da Rachel de Queiros, as quatro da Cecília, ou as cinco da
Clarice?” Pois é, será que em tantas outras linhas de centenas de
escritores homens, me passa batida a exceção que vem a confirmar a regra.
“Por
tudo isso, num cenário como esse, fica curioso destacar que o primeiro livro de
poesias publicado no Rio Grande do Sul seja escrito por uma mulher: Delfina
Benigna da Cunha (1834 – Poesias dedicadas às senhoras rio-grandenses), e que
em 1837 o primeiro livro de ficção editado em Porto Alegre seja também de uma
mulher, Ana Eurídice de Barandas. Seriam estes exemplos de “antiprendas”? Guacira
Lopes Louro, do livro Uma escola de mulheres.
Obrigada Guacira, que reconfortante ouvir uma voz de mulher. E aí UFRGS, o que se passa com as outras vozes de mulheres, onde estão?
marian pessah