Pesquisar este blog

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Parabéns MST - 25 anos de vida


primero en lengua brasileira

14.000.000 hectares de reforma agrária popular

Imagens em : http://www.flickr.com/photos/marianapessah/sets/72157612974284591/


O Movimento de trabalhadorxs rurais Sem Terra e com terra acaba de cumprir seus primeiros 25 anos. Veio para demonstrar que é um movimento de garra e de luta.
Há pessoas que desistem, que se rendem a um sistema que corrompe, que deixam os seus sonhos derramados. Outras tem sangue nas veias, preferem correr todos os riscos para transformar este mundo. Muitas delas fazem parte deste grande MOVIMENTO.
A sua luta iniciou com a bandeira da reforma agrária: conquistar terras improdutivas, trocá-las de mãos, libertá-las para que produzam alimentos para o povo, não lucros incontáveis para alguns privilegiados. Ao longo desse caminho foram inventando maneiras de sobreviver debaixo de intempéries, de construir lares, de trabalhar coletivamente. Foram sentindo a urgência de ampliar sua ação, estendendo os braços para as pessoas pobres que estão sufocadas pelo dia-a-dia da violência urbana, de cabeça baixa e quando encontram sua turma, erguem as costas e redescobrem a dignidade na luta e no trabalho.
Hoje milhares de pessoas foram assentadas e cultivam solidariamente produtos orgânicos e saudáveis; criam escolas onde estudam crianças que estavam condenadas ao semi-analfabetismo e à ignorância. Muitas mais estão organizadas em acampamentos que abrigam aquelxs que hoje poderiam estar sub-empregadxs, vivendo na periferia das grandes cidades. Essas conquistas são inumeráveis embora sejam apenas o início. Muito resta por fazer.
Hoje o MST não luta só pela terra, atua contra os predadores da vida, da humanidade e da natureza. As multinacionais do agronegócio, que impõem o monocultivo, que acabam com o equilíbrio ambiental, que invadem as pequenas propriedades e geram a miséria e o desemprego. Contra a elite brasileira que se mantém secularmente no poder, através de articulações espúrias e da cooptação de governos, movimentos sociais e lideranças sindicais.


mulheres rebeldes, presente!
Chegamos na manhã do sábado 24. Depois de pegar um ônibus, e outro e mais outro, teve aquele que nos deixou na estrada, onde um cartaz do MST nos chamava: “assentamento Novo Sarandi”. É ai!! Sorrimos felizes. A poucos metros já nos esperava a brigada. Estariam nos protegendo? E o faziam também em helicópteros! Mas eles não são pagos com o dinheiro do povo? É verdade, não somos todxs iguais. Eles identificavam cada pessoa que se aproximava da festa da reforma agrária. Felizmente nem o ex-governador do estado se salvou do controle de documentos.
Nós continuamos, nada nos faria desistir de estar no lugar onde, um quarto de século atrás, nascia o movimento.
Depois de encontrar com algumxs amigas e companheiras, de nos abraçar e parabenizar pela luta de “todxs nós” o ato político começou. Vocês tinham que ver a força daquela jovem feliz, cheia de vida, dançando com a bandeira vermelha. Primeira lágrima caia. Nunca esqueceremos. Como fotografar? Como registrar esses momentos? Assim foram se sucedendo. Compas de todos os lugares, desfilando debaixo da lona colorida com sementes, mudas de árvores, foices, as crianças comendo melancia, maçã.
A alegria e a emoção tomavam conta de todxs nós. Agora nós que estávamos sendo cultivadxs pelas sementes da felicidade.

Logo depois começaram os discursos de muita gente linda. Primeiro a Tuca Moraes, atriz paulista, que declamava tantas verdades e com uma força impressionante... depois, nada menos que a Leda Guevara, sim!! a filha do Che! Nos falando com direto desde o coração. Outras lágrimas de emoção se faziam presentes no auditório. Passaram muitas pessoas que fazem parte da história recente do Brasil como a Anita Prestes, filha do Prestes e da Olga Benário, a Heloisa Fernandes, filha do Florestan e diretora da escola de formação do MST. Não faltaram discursos de políticos, do representante da Palestina no Brasil, outra lágrima caia. Esta primeira parte terminava com João Pedro Stédile. Não imaginam quando ele falou que a nossa reforma agrária popular já conquistou terras de uma dimensão maior que o nosso kerido pais vizinho, o Uruguai.
Essa é a força do povo, da luta, da união, de vontade de transformação social.
MST, a luta é pra valer! O povo se levantava de punho erguido nas platéias.

E, porque não confessar? Nós mulheres rebeldes, temos uma paixão especial pela revolução fora e dentro de casa empreendida pelas bravas mulheres do MST. Essas mulheres que aprenderam na luta a traçar seu próprio destino, cultivar sua autonomia, falando com sua própria voz, deixando suas marcas num movimento que é revolucionário porque busca outro tipo de socialismo.

Finalmente, só podemos dizer, somando nossa voz a outros tantos testemunhos que escutamos no dia 24 de janeiro de 2009: obrigada por nos convidar a compartilhar esse novo caminho. Estejam certas e certos que nós mulheres rebeldes estaremos sempre caminhando junto com vocês.

Se o campo não planta a cidade não janta! Sem feminismo não há socialismo!

marian pessah – clarisse castilhos


agora em lingua argentina

¡Felicitaciones MST! - 25 años de vida
14.000.000 hectáreas de reforma agraria popular

Imágenes en : http://www.flickr.com/photos/marianapessah/sets/72157612974284591/

El Movimiento de trabajadorxs rurales Sin Tierra y con tierra acaba de cumplir sus primeros 25 años de vida. Vino para demostrar que es un movimiento de garra y de lucha.
Hay personas que desisten, que se rinden rápido ante un sistema que corrompe y dejan sus sueños derramados. Otras tienen sangre caliente en las venas y prefieren correr todos los riesgos para transformar este mundo. Muchas de ellas forman parte de este gran MOVIMIENTO.
Esta lucha se inició con el objetivo de hacer la reforma agraria: conquistar tierras improductivas, libertarlas de las manos de los terratenientes y con ellas producir alimentos para el pueblo y no lucros incontables para algunxs privilegiadxs. A lo largo de este camino fueron inventando maneras de sobrevivir debajo de intemperies, de construir hogares, de trabajar colectivamente. Fueron sintiendo la urgencia de ampliar sus acciones, abriendo los brazos a las personas pobres que están sofocadas por el día a día de la violencia urbana, de cabeza gacha y cuando encuentran su lugar, enderezan sus espaldas y redescubren la dignidad en la lucha y en el trabajo.
Millares de personas ya fueron asentadas y cultivan solidariamente productos orgánicos y saludables; crean escuelas donde estudian niñxs que estaban condenadas al semi-analfabetismo y a la ignorancia. Muchas más están organizadas en campamentos que albergan aquellxs que hoy podrían estar sub-empleadxs, viviendo en las zonas periféricas de las grandes ciudades. Estas conquistas son innumerables.

Hoy el MST no lucha solamente por la tierra, actúa contra los depredadores de la vida, de la humanidad y de la naturaleza. Las multinacionales del agronegocio que imponen el monocultivo, que acaban con el equilibrio ambiental, que invaden las pequeñas propiedades y generan miseria y desempleo. Contra la elite brasilera que se mantiene desde hace siglos en el poder, a través de articulaciones espurias y de la cooptación de gobiernos, movimientos sociales y líderes sindicales.


mulheres rebeldes, presente!
Llegamos la mañana del sábado 24. Después de tomar un ómnibus, otro, y otro más, este último nos dejó en la ruta donde un cartel del MST nos llamaba: “asentamiento Novo Sarandi”. ¡¡Es ahí!! A pocos metros ya nos esperaba la policía. ¿Estarían para protegernos? ¡También en helicópteros! Ellos identificaban a cada persona que se aproximaba a la fiesta de la reforma agraria. Felizmente ni el ex-gobernador del estado de Rio Grande do Sul se salvó del control de documentos, un indicador de que, a veces, somos todxs iguales.
Nosotras continuamos, nada nos haría desistir de estar en el lugar donde, un cuarto de siglo atrás, nacía el movimiento.

Después de encontrarnos con algunas amigas y compañerxs, de abrazarnos y felicictar/nos por la lucha de “todxs nosostrxs” el acto político comenzaba. Tendrían que ver la fuerza de aquella joven feliz, llena de vida, bailando con la bandera roja. Primera lágrima caía. ¿Cómo fotografiar? ¿Cómo registrar esos momentos? De pronto empezaban a salir compas de todos lados, desfilando debajo de la lona colorida con semillas, plantas, la hoz al hombro, niñxs comiendo sandías, manzanas.
La alegría y la emoción se hacían presentes en todxs nosotrxs. Ahora, de pronto, los roles se invertían y nosotrxs estábamos siendo cultivadxs por las semillas de la felicidad.

En seguida comenzaron los discursos de mucha gente linda. Primero fue Tuca Moraes, actriz de San Pablo, ella traía la palabra de lxs artistas declamando tantas verdades y con una fuerza tan impresionante que marcó un bello comienzo. Después, nada menos que Leda Guevara! Sí, ella!! la hija del Che! Nos habló directo desde el corazón. Otras lágrimas se hacían presentes en el auditorio. Pasaron muchas personas que hacen a la historia de reciente de Brasil como Anita Prestes, hija de Prestes y de Olga Benário, Heloisa Fernandes, hija de Florestan y directora de la escuela nacional de formación del MST. No faltaron discursos de políticos, ni del representante de Palestina en Brasil, otra lágrima rodaba por nuestras mejillas. Esta primera parte terminaba con João Pedro Stédile. ¡No se imaginan cuando habló a cerca de los logros de la reforma agraria popular! Ya se conquistaron tierras de una proporción mayor que la de nuestro kerido país vecino Uruguay.
Esta es la fuerza del pueblo, de la lucha, de la unión de ganas de transformación social.
MST, a luta é pra valer! El pueblo se levantaba de puño erguido en las plateas.

¿Y porqué no confesar? Nosotras mulheres rebeldes, tenemos un amor especial por la revolución fuera y dentro de casa emprendida por las bravas mujeres del MST. Compañeras que aprendieron en la lucha a trazar su propio destino, cultivar su autonomía, hablando con voz propia, dejando marcas en el movimiento que es revolucionario porque busca otro tipo de socialismo.

Para concluir, solo podemos decir, sumando nuestras voces a otros tantos testimonios que escuchamos este 24 de enero de 2009: gracias por invitarnos a compartir este nuevo camino. Pueden estar segurxs que nosotras mulheres rebeldes estaremos siempre caminando junto a ustedes y haciendo propias las palabras porque si el campo no planta la ciudad no come! ¡Sin feminismo no hay socialismo!

marian pessah – clarisse castilhos

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

pensamiento mafaldezco

Creo que hoy recibí a Mafalda y me puse a pensar qué pasaría si el estado de Israel se trasladara a la ciudad de Nueva York, donde dicen está la mayor comunidad judáica del mundo y tanto Palestina como Jerusalem se declararan territorios libres. De esta manera ayudamos a abolir la propiedad privada y el fin de las religiones que dividen y asesinan.
No estaría mal como deseo de 2009, no?
Entre tanto debate, alguna solución le tenemos que encontrar a esta matanza indiscriminada. Espero que no me maten a mí los de la cole.
buenas noches
la marian

Encuentro feminista autónomo: Haciendo comunidad en la casa de las diferencias


período: jueves 12 al domingo 15 de marzo




primeramente en lenguas mexicas, argentinas, colombianas, chilenas, bolivianas, guatemaltecas en seguida em lengua brasileira

Este encuentro no cuenta con ningún apoyo financiero, su realización es posible gracias a nuestras ganas y alianzas a lo largo de nuestras caminatas.
Cantamos, reímos, cuestionamos, subvertimos los diferentes regímenes de control y opresión de las mujeres. Actuamos para impedirle al Patriarcado que siga bailando al compás de las impunidades, de las alianzas nefastas con el capitalismo neoliberal y militarista, con la xenofobia y el racismo galopantes, que producen pobreza, persecución, control sobre nuestros cuerpos y deseos.

El feminismo autónomo latinoamericano y caribeño enfrenta con placer y dignidad a este régimen político heterosexual del que se hacen parte quienes ocultan sus prácticas amorosas por una tajada de respeto machista. Nosotras no aceptamos la heterosexualidad normativa, así como tampoco el clasismo, el racismo, el sexismo, la discriminación por edad o la depredación de la tierra. Y con la fuerza de la historia rebelde que tenemos seguimos construyendo la vida buena que queremos para nosotras y para toda la humanidad.

Retomamos las historias de tantas feministas que han pensando, creado, imaginado otros mundos distintos, fuera de las instituciones, agencias, gobiernos y partidos, que definen el devenir de un movimiento feminista hegemónico que corre detrás del pedacito de pastel que le dan, del reconocimiento de los Estados a cambio de pensarse y actuar desde ellos y sus instituciones.
Mientras tanto, nosotras seguimos actuando pensando, de-generando, regenerando y generando acciones, sensaciones, palabras. Nos gusta danzar y lo hacemos tanto al ritmo de la teoría y de la práctica, como del blues, de la samba, del rock, de la chacarera, la trutruca, el kultrún y los tambores…

¡¡NOS VAMOS A JUNTAR EN MÉXICO!!
Esta propuesta surge de lesbianas feministas autónomas de diferentes países de América Latina y el Caribe.
- porque nos gusta y nos da la gana;
- porque nos interesa colocar otras lógicas fuera de las grandes sumas de dinero y los grandes hoteles para encontrarnos.
- porque somos rebeldes con causa y nos empeñamos en soñar con lo imposible porque “lo posible” ya demostró que es doloroso e injusto;
- porque se hace necesario seguir repensando críticamente el feminismo que queremos construir desde la autonomía, desde nuestro hacer, desde nuestro sentir, desde nuestros deseos, sexualidades, vidas y proyectos políticos;
- porque cuestionamos las lógicas institucionales, partidarias, “de género” a-críticas, y negadoras del feminismo como enfoque político y revolucionario que parece anunciarse en el XI Encuentro Feminista regional;
- porque no renunciamos al verdadero sentido de los encuentros entre compañeras feministas, que, creemos, es el de aportar a una lucha radicalmente antipatriarcal, anticapitalista, antiracista, antihegemónica.

Nuestro encuentro será días antes del XI Encuentro Feminista
- para hablar desde y entre nosotras;
- para tejer complicidades y creatividad, distintas y rebeldes;
- para seguir desarrollando nuestras ideas y planteamientos que en su momento se conocerán en el XI Encuentro Feminista.

El Encuentro será autogestionado. Buscaremos las maneras de llegar a México y de instalarnos en el DF, en un lugar para reflexionar, debatir, alegrarnos de estar juntas, pensar, bailar, cantar, acoger, coger y reír.

FEMINISTAS AUTÓNOMAS DE-CONSTRUYENDO, DE-GENERANDO, RE-PENSANDO, RE-ACTUANDO, CON-VIVIENDO.

período: jueves 12 al domingo 15 de marzo (4 días) - LUGAR: DF – MÉXICO

DÍA 1: entre tragos, risas, cantos, poemas : ¡¡¡¡CELEBRANDO EL REGRESO DE LAS NON GRATAS!!!!


Mañana: Llegadas y recibimientos

12hs. Apertura:
- Presentación de las participantes
- Acuerdos de funcionamiento y convivencia
- Almuerzo colectivo

16hs ¿COMO ESTUVIMOS? Nuestra historia
Entre todas pensaremos y diseñaremos una metodología que recoja la historia de la autonomía feminista destacando:
- su nacimiento,
- los contextos históricos,
- las estrategias,
- el pensamiento que la sostuvo.
- Aciertos y errores.
- Autocríticas.
Como punto de partida, algunas compañeras, entre ellas de “Las próximas”, “Las Dignas”, “Las Cómplices” , “Comunidad Mujeres Creando Comunidad”, “Memoria Feminista”, “las chinchetas”, harán un pequeño relato desde sus visiones.

22.00 horas: Arte feminista - Presentación de libros
- MULHERES REBELDES presentan EN REBELDÍA
- En la frontera editorial presenta su nuevo libro
- Soñé que soñaba : una crónica del movimiento feminista en Colombia de 1975-1982
- Julieta Paredes Hilando fino (desde el feminismo comunitario)

Exposiciones :
- Fotografías : marian pessah

DÍA 2: ¿EN QUÉ ESTAMOS?
de 9.00 a 13,00: Como caracterizar el pensamiento/ accionar del feminismo autónomo hoy:
Cuáles son sus argumentos políticos
Cómo la estamos haciendo en acciones, propuestas, utopías, alianzas etc.
Satisfacciones y errores.

de 15.00 a 19.00: HACIA DÓNDE VAMOS?
- Propuestas para fortalecer un pensamiento autónomo situado, antiesencialista, atravesado por la multiplicidad de identidades y opresiones.
- Compromisos urgentes e ineludibles de nuestro accionar
- Alianzas efectivas y potenciales


- Informe sobre el proceso hacia el VIII Encuentro Lésbico Feminista Latinoamericano y Caribeño.
- Propuestas para articular acciones de cara el Encuentro lésbico.

22.00 horas: Bailongo, Charlas, pláticas…

DÍA 3: Estrategias de irrupción autónoma en el XI Encuentro Feminista.
DIA 4: Foro con mujeres de otros movimientos sociales.
Incluye diálogo sobre el Femicidio en México. Estarán presentes madres y familiares de las jóvenes asesinadas en Ciudad Juárez Marixela Ortiz y Norma Andrade -fundadoras de Nuestras Hijas de Regreso a Casa - quienes están amenazadas de muerte por luchar contra la matanza de mujeres. También nos acompañará Doña Mere, mujer combativa contra la matanza de mujeres en Chimaluacan, Estado de México. Para acompañar los debates se proyectará un documental Señorita Extraviada o Bajo Juárez.

Mucha rebeldía y mucha lucha
Sólo la desobediencia nos hará libres
Lucha ama a Victoria y Rebeldía está enamorada de Pasión
Hace años que luchamos contra la heterosexualidad obligatoria, ahora es el momento de luchar, también, contra la monogamia impuesta.


Importante : en el Encuentro feminista autónomo: Haciendo comunidad en la casa de las diferencias no se cobrará ningún tipo de entrada, ni hospedaje. Haremos un fondo común para nuestras comidas y bebidas diariamente.


agora em língua brasileira


Encontro feminista autônomo: Fazendo comunidade na casa das diferenças
periodo: quinta-feira 12 a domingo 15 de março

nossa bloga : http://feministasautonomasenlucha.blogspot.com/
nosso correio : feministasautonomas@yahoo.com.br

Este encontro não conta com nenhum apoio financeiro, a sua realização só é possível graças a nossa garra e parcerias estabelecidas ao longo das caminhadas.


Cantamos, rimos, questionamos e subvertemos os diferentes regimes de controle e opressão das mulheres. Atuamos para impedir que o Patriarcado continue a dançar no ritmo das impunidades, das alianças nefastas com o capitalismo neoliberal e militarista, com a xenofobia e o racismo galopantes, que produzem pobreza, perseguições, dominação sobre os nossos corpos e desejos.
O feminismo autônomo latino-americano e caribenho enfrenta com prazer e dignidade este regime político heterossexual do qual fazem parte as pessoas que se escondem detrás das suas práticas amorosas por uma migalha de respeito machista. Nós não aceitamos a heterossexualidade normativa, nem o classismo, nem o racismo, nem sexismo, nem a discriminação pela idade, nem tampouco a destruição ambiental. Com a força de nossa história rebelde seguimos construindo a vida que almejamos para nós e para toda a humanidade.
Retomamos as histórias de tantas feministas que tem pensando, criado, imaginado outros mundos distintos, fora das instituições, agências, governos e partidos, que definem o futuro de um movimento feminista hegemônico que corre atrás de uma fatiazinha do bolo, do reconhecimento dos Estados em troca de pensar e atuar baixo normas definidas por eles e suas instituições.
Enquanto isso continuamos agindo, pensando, de-generando, regenerando e gerando ações, sensações, palavras. Gostamos de dançar e dançamos, seja no ritmo da teoria e da prática, seja no do blues, do samba, do rock, da chacarera, da trutruca, do kultrún e dos tambores…

VAMOS NOS JUNTAR NO MÉXICO!!
Esta proposta surge de lésbicas feministas autônomas de diferentes países da América Latina e do Caribe.
- porque nos agrada e porque queremos;
- porque nos interessa mostrar lógicas alternativas fora dos volumosos recursos financeiros e dos grandes hotéis para nos encontrarmos;
- porque somos rebeldes com causa e nos esforçamos em sonhar com o impossível porque “o possível” já demonstrou que dói e é injusto;
- porque se faz necessário seguir repensando criticamente o feminismo que queremos construir desde a autonomia, desde o nosso fazer, desde nosso sentir, desde nossos desejos, sexualidades, vidas e projetos políticos;
- porque questionamos as lógicas institucionais, partidárias, “de gênero”, a-críticas e negadoras do feminismo como enfoque político e revolucionário que parece se anunciar no XI Encontro Feminista regional;
- porque não renunciamos ao verdadeiro sentido dos encontros entre companheiras feministas que, acreditamos, é o de contribuir para uma luta radicalmente antipatriarcal, anticapitalista, antiracista e antihegemónica.

O nosso encontro será dias antes do XI Encontro Feminista
- para falar desde e entre nós;
- para tecer cumplicidades e criatividades, distintas e rebeldes;
- para seguir desenvolvendo nossos ideais e propostas que no seu momento se darão a conhecer no XI Encontro Feminista.


O Encontro será autogestionado. Estamos procurando as formas de chegar ao México e de nos instalar no DF, num lugar para refletir, debater, nos alegrar de estarmos juntas, pensar, dançar, cantar, acolher, trepar e rir.

FEMINISTAS AUTÔNOMAS DES-CONSTRUINDO, DE-GENERANDO, RE-PENSANDO, RE-ATUANDO, COM-VIVENDO.

periodo: quinta-feira 12 a domingo 15 de março (4 dias)
CIDADE: DF – MÉXICO

DIA 1: entre drinks, risos, cantos, poemas: CELEBRANDO O RETORNO DAS NON GRATAS!!!!
Manhã: chegadas e acolhidas

12hs. Abertura:
- Apresentação das participantes;
- Acordos de funcionamento e convivência;
- Almoço coletivo.

16hs: COMO ESTAMOS? Nossa história.
Juntas pensaremos e desenharemos uma metodologia que junte a história da autonomia feminista destacando:
o seu nascimento,
os contextos históricos,
as estratégias,
o pensamento que a sustenta.
Acertos e erros.
Autocríticas.
Como ponto de partida, algumas companheiras, entre elas “Las próximas”, “Las Dignas”, “Las Cómplices” , “Comunidad Mujeres Creando Comunidad”, “Memoria Feminista”, “las chinchetas”, farão um pequeno relato a partir de seus olhares.

22.00 horas: Arte feminista - Apresentação de livros
- MULHERES REBELDES apresentam EM REBELDÍA.
- Editora en la frontera apresentará o seu novo livro.
- Soñé que soñaba: una crónica del movimiento feminista en Colombia de 1975-1982.
- Julieta Paredes Hilando fino (do ponto de vista do feminismo comunitário).


Exposições:
- Fotografias : marian pessah


DIA 2: ONDE ESTAMOS?
das 9.00 as 13.00: Como caracterizar o pensamento/ ações do feminismo autônomo hoje:
- Quais os seus argumentos políticos
- O que estamos fazendo em ações, propostas, utopias, alianças etc.
- Satisfações e erros.

das 15.00 as 19.00: PARA ONDE VAMOS?
- Propostas para fortalecer um pensamento autônomo situado, anti-essencialista, atravessado pela multiplicidade de identidades e opressões.
- Compromissos urgentes e ineludíveis do nosso agir;
-Alianças efetivas e potenciais;


- Informe sobre o processo de construção do VIII Encontro Lésbico Feminista Latinoamericano y Caribeño.
- ropostas para articular ações para o Encontro lésbico.

22.00 horas: Baile e conversas

DIA 3: Estratégias de interferências autônomas no XI Encontro Feminista.
DIA 4: Foro com mulheres de outros movimentos sociais.
Inclui diálogo sobre o Femicídio no México. Estarão presentes mães e familiares das jovens assassinadas em Ciudad Juarez : Marixela Ortiz e Norma Andrade -fundadoras de Nuestras Hijas de Regreso a Casa - ameaçadas de morte por lutar contra a matança das mulheres. Também estará presente Dona Mere, lutadora contra o extermínio de mulheres em Chimaluacan, Estado do México.Os debates serão acompanhados de um documentário: Señorita Extraviada ou Bajo Juárez.


Muita rebeldia e muita luta
Só a desobediência nos fará livres
Luta ama a Victoria e Rebeldia namora com Paixão
Faz anos que a gente vem lutando contra a heterossexualidade obrigatória, é hora de lutar, também, contra a monogamia imposta.


Importante: no Encontro feminista autônomo: Fazendo comunidade na casa das diferenças não se cobrará nenhum tipo de entrada, nem hospedagem. Faremos uma vaquinha. Diariamente, para bebidas e alimentação, vamos passar o chapéu para juntar nossos trocados.


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

aquí dejo mis lágrimas, mi rabia, mi descontento

Como judía estoy sumamente irritada, brava, triste, enojada, con el parlamento israelí y con tantos judíxs que lo aprueban. Ayer mismo veía por la tv unos religiosos cantando felices, ¿celebrando muertes, matanzas?
Lo que no puedo perdonarles es que repitan nuestra historia lo que lo hace doble y triple-mente peor. Hay personas, judías, q no reconocen esta masacre, así como hay nazis q no reconocen el holocausto, me pregunto cuál es la diferencia entre unas y otras.

El pueblo israelí – no necesariamente el judío – desconoce, se olvida de su historia, inclusive de la tan cercana como fue el holocausto judío. En él nuestrxs familiares eran tatuados con un número en el brazo, a fuego, como animales que son expuestos a los brutales hierros calientes por sus dueños, marcando a quién pertenecen, resaltando una propiedad privada. Hoy Israel hace lo mismo. Esto para mí es doblemente peor.
Lo que me lleva a pensar que las religiones no son solamente el opio de los pueblos, como decía Marx, también empresas que incentivan el asesinato, la venganza, la malicia. Aquí no se salvan ninguna marca, ni la católica ni judía, ni árabe con todas sus derivaciones.
Las religiones monoteístas y la propiedad privada sufren del mismo germen del mal, lo quieren todo para sí. Ese es el problema hoy en Palestina-Israel. Son primos con una misma raíz y ambas quieren el trono, alias la tierra prometida.

Somos, por suerte, muchxs lxs judíxs en el mundo que no concordamos con el parlamento israelí, es más, que no creemos en partidos políticos y luchamos por una realidad entera, no partida en pedazos. Esta mierda toda tiene que ver también con las elecciones que se aproximan el 10 de febrero y que Barak – ironía del destino? su nombre en hebreo quiere decir rayo – estaba perdiendo alucinantemente en una tercera posición sumamente insignificante y hoy es el gran líder.
aquí dejo mis lágrimas, mi rabia, mi descontento. Mis fuerzas para seguir gritando y luchando contra las injusticias.

marian pessah