
vivo una vida tortugácea, cuando salgo fotografío, cuando entro, escribo. marian pessah - bienvenidxs
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Os craques da copa
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Impactos abientais da Copa 2014
Uma rede para troca de informações e um grupo de trabalho de comunicação serão criados para proporcionar o debate sobre os impactos sociais, ambientais e econômicos que a Copa do Mundo 2014 pode provocar em Porto Alegre.
Essas são algumas deliberações do primeiro encontro de comunicadorxs e blogueirxs, realizado na última quinta-feira, dia 20, na sede do Cpers-Sindicato. A plenária reuniu mais de 60 pessoas, entre ambientalistas, jornalistas e representantes de várias comunidades e associações de moradorxs, como do Morro Santa Teresa, Agapan, Movimento em Defesa da Orla e Ocupação 20 de Novembro.
O próximo encontro do grupo de trabalho de comunicação será na quinta-feira, dia 27, na sede da ONG Cidade (Rua Antão de Faria, 50 Bonfim).
Diferente de outros países que sediaram a Copa, no Brasil o debate está bem adiantado. Diversas organizações, movimentos sociais e populações que serão atingidas estão organizando Comitês Populares da Copa nas 12 capitais-sede a fim de debater as obras e reivindicar melhorias. Em Porto Alegre já há dois comitês formados: um na região do Centro e outro no Morro Santa Teresa.
Comitê Popular da Copa
Xs arquitetxs Fernando Campos Costa e Cláudia Fávaro apresentaram um dossiê do Comitê Popular da Copa em Porto Alegre , sobre os impactos registrados por algumas das cidades que já sediaram edições da Copa e alterações já ocorridas em Porto Alegre.
A injustiça urbana é confirmada em todas as edições analisadas: África, Grécia, Seul, Barcelona, Estados Unidos, Pequim. Houve muitas denúncias de deslocamentos e até de expulsões, especialmente quando “aperta o cronograma”. Há violações dos direitos humanos com exclusão da dinâmica das cidades. Isso entra em conflito com a Lei 10257, com o Estatuto das Cidades, a Constituição e o Plano Diretor, que garantem os direitos aos cidadãos.
Além disso, no início de dezembro, a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou um projeto de lei complementar, enviado pelo executivo, elevando os índices de aproveitamento para reformas e ampliações de centros esportivos, clubes, equipamentos administrativos, hospitais, hotéis, centros de eventos, centros comerciais, shopping centers, escolas, universidades e igrejas.
Tudo isso apenas um mês depois da entrada em vigor do novo plano diretor da cidade, que passou por revisão no ano passado. E mais: tendo a Copa do Mundo de 2014 como justificativa, embora seja difícil entender o que igrejas, hospitais e escolas têm a ver com isso.
O que aconteceu em Porto Alegre mostra, na verdade, que a Copa de 2014 está sendo usada como motivo para que se altere o regime urbanístico das cidades brasileiras sem critérios, sem estudos e sem os processos de discussão públicos e participativos necessários.
Cesar Cardia, do Movimento em Defesa da Orla, informou da Ação Popular que tramita na Justiça Federal, assinada em 27 de maio de 2009 por mais de 30 pessoas contra a Prefeitura, a Câmara de Vereadores, O Inter e o Grêmio, e intimado o Ibama, contra a picaretagem que estão fazendo com a “desculpa” da Copa.
Por Adriane Rodrigues - Jornalista da Ecoagência
Edição: Katia Marko
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
BOICOTE ao filme de Julio Medem

Primeiro em língua brasileira
Um quarto em Roma, uma visão patriarcal-mente irritante de uma história entre duas mulheres.
Fomos empolgadíssimas assistir ao filme Um quarto em Roma, do diretor Julio Medem, também responsável pelo roteiro e por dois filmes anteriores : “Os amantes do circulo Polar” e “Lucia e o sexo”.
Neste, a história conta uma noite de amor entre duas jovens, uma russa e uma espanhola, que se encontram acidentalmente em Roma e passam uma noite de sexo e descobertas mútuas, num belo quarto de hotel. Se a história parece atraente a realização não é nada disso. Pelo contrário, foi com muito esforço que conseguimos chegar até o fim. A decepção e a indignação foram crescendo. Pagar para ver – mais uma vez – as fantasias que um cara faz conosco, é patriarcal-mente irritante.
Imaginem só, quando primeiro uma das meninas conta fascinada para a outra que um milionário árabe, marido da sua mãe, a preferiu em troca de luxo. E ela adorou viver no harém!!
Logo depois, a outra conta quando um dia acorda e percebe que sua irmã gêmea está na cama com o pai. Sua primeira reação é se sentir rejeitada, desvalorizada por não ter sido a escolhida. Escolhida para ser abusada sexualmente!!!!!!! E depois, relata que se excitava com a situação e que se masturbava enquanto a irmã era abusada pelo pai!! HORROR
Os diálogos são tão inconsistentes, as interpretações tão inexpressiva (pobres atrizes, expressar o que??) e o roteiro tão pobre, que o filme é horrivelmente tedioso.
É evidentemente uma história comercial a partir de uma visão de “lésbica lindas” – ou seja - magérrimas, brancas, européias e bem sucedidas.
Mais uma vez que o mercado tenta domesticar a lesbianidade, controlar a rebeldia ajustando-a a uma sexualidade normativa, mostrando-a desde um ponto de vista masculino e deixando ver o quanto rende ainda ás fantasias a os homes.
É por isso que as Mulheres Rebeldes nos levantamos iradas a dizer essa realidade que mostra Julio Medem é uma merda, uma mentira, e além do mais, faz apologia do abuso sexual.
Por tudo isto, estamos convocando todxs a boicotar esse filme. Chega de botar palavras e fantasias nas bocas das mulheres. Queremos incitar a que as próprias mulheres nos manifestemos para mostrar quem somos, como pensamos, como sentimos, qual o nosso erotismo.
Vamos colocar mensagens nas redes sociais, nas listas, nas blogas!
Mulheres em ação contra o mercado machista e capitalista. CHEGA de nos utilizarem como o seu objeto de fantasias.
BOICOT a la película de Julio Medem
Ahora em lengua argentina
Una habitación en Roma, una visión patriarcal-mente irritante de una historia entre dos mujeres.
Fuimos muy entusiasmadas a ver el último film Una habitación en Roma, del director Julio Medem, también responsable por el guión y por dos películas anteriores : “Los amantes del círculo Polar” y “Lucía y el sexo”.
La historia cuenta una noche de amor entre dos jóvenes, una rusa y otra española, que se encuentran accidentalmente en Roma y pasan una noche de sexo y conversaciones íntimas, en un bello cuarto de hotel. Si la historia parece atrayente, pues la realización NO. Al contrario, fue con mucho esfuerzo que conseguimos llegar hasta el final. La decepción y la indignación iban creciendo a cada momento. Pagar para ver – una vez más – las fantasías que un tipo se hace con nosotras, es patriarcal-mente irritante.
Imagínense cuando una de las chicas le cuenta a la otra, fascinada, que un millonario árabe, marido de su madre, la prefiere a ella; a cambio de lujo. Obviamente le encanta, y adora quedarse a vivir en el harém!!
Después, la otra cuenta que un día se levanta y percibe que su hermana gemela estaba en la cama con el padre. Su primera reacción fue sentirse rechazada, desvalorizada por no haber sido la elegida. ¡Elegida para ser abusada sexualmente!!!!!!! También relata que se excitaba con la situación y se masturbaba mientras la hermana era abusada por el padre!! HORROR
Los diálogos son de una inconsistencia pavorosa, las interpretaciones inexpresivas (pobres actrices, expresar qué??) y el guión tan pobre, que el film se vuelve terriblemente tedioso.
Es, evidentemente, una historia comercial a partir de una visión de “lesbianas lindas” – o sea - flaquísimas, blancas, europeas y de éxito.
Una vez más, el mercado intenta domesticar la lesbianidad, controlar su rebeldía ajustándola a una sexualidad normativa, mostrándola desde un punto de vista masculino y dejando ver cuánto rinden todavía las fantasías a los hombres.
Por eso las Mulheres Rebeldes nos levantamos rabiosas, enfurecidas, y venimos a decir que consideramos esa realidad que muestra Julio Medem una mierda, una falacia, y si esto fuera poco, hace apología del abuso sexual.
Estamos convocando a todxs a boicotear esta peli. Ya BASTA de poner palabras y fantasías en nuestras bocas y cuerpos. Queremos incitar a que las propias mujeres nos manifestemos para mostrar quiénes somos, cómo pensamos, cómo sentimos, cómo es nuestro erotismo.
Vamos a poner/dejar mensajes en las redes sociales, listas, blogas!
Mujeres en acción contra el mercado machista y capitalista. BASTA ya de ser utilizadas como su objeto de fantasías.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Agronegócio perde em eficácia para a agricultura familiar

12 de janeiro de 2011
http://mst.org.br/Agronegocio-perde-em-eficacia-para-a-agricultura-familiar%20
Da Comissão Patoral da Terra
A Comissão Pastoral da Terra (CPT), Regional Mato Grosso do Sul, no intuito de dar maior visibilidade à luta dos pequenos produtores e à agricultura familiar camponesa, vem resgatando e divulgando importantes dados estatísticos que colocam em xeque justificativas de produtividade e geração de emprego do agronegócio, que não coincidem com a realidade. De acordo com a entidade, no Mato Grosso do Sul (MS), se faz uma apologia ao agronegócio alicerçado no grande capital financeiro.
A profusão da propaganda, segundo a CPT/MS, tem como objetivo convencer a população acerca de sua superioridade econômica e, portanto, da necessidade do Estado continuar protegendo o setor em detrimento da luta camponesa pela reforma agrária, pela produção agroecológica, bem como a luta dos povos indígenas pela restituição de seus territórios tradicionais.
Um destes estudos foi o realizado pela doutora Rosemeire Aparecida de Almeida, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), tendo como referência os censos agropecuários do IBGE de 1995/96 e 2006. A investigação teve como foco a análise das transformações na agropecuária, no último período censitário, a partir de duas escalas comparativas: a primeira refere-se ao Estado em si, a segunda é a análise comparativa entre amostras regionais, neste caso a região Leste de Mato Grosso do Sul e Norte Central paranaense. O estudo comparativo destas amostrais regionais se justifica pela reconhecida diferença agrária de Mato Grosso do Sul e do Paraná.
O primeiro conjunto de análises revela que em Mato Grosso do Sul, segundo o Censo 2006, a concentração da terra continua sendo realidade, pois as classes de áreas de menos de 50 hectares representam 58,83% dos estabelecimentos e detêm apenas 2,09% daterra, já os estabelecimentos acima de 1000 ha representam 10,18%, mas possuem 76,93% do território.
Uso da Terra: a força da agricultura familiar
Outra observação importante na escala estadual diz respeito ao aumentosignificativo na produção de aves no Censo 2006. Ressalta-se que 71,51% desta produção vêm da pequena unidade (até 200ha). O mesmo ocorre com a produção de suínos que cresceu 69,87%, sendo a pequena unidade responsável por 70% desta produção. Em relação ao leite a pequena unidade teve um aumento na produção de 41,01% em relação ao Censo 1995/96, enquanto a média e a grande unidade reduziram sua produção de leite. Este aumento na produção de leite está nas classes de área de menos de 50 hectares, que representam em grande medida o tamanho das parcelas dos lotes da Reforma Agrária.
Estas classes de área de menos de 50ha, que detém apenas 2,09% da área total, produzem 46,48% do leite no Estado, utilizando parco financiamento.
Segundo os dados fornecidos para a CPT/MS, os pequenos stabelecimentos do Mato Grosso do Sul que produzem arroz e feijão, foram mais eficientes que as propriedades da agricultura de exportação, de acordo com os dados dos dois últimos censos agropecuários (1995/96 e 2006).
Por exemplo, a soja teve um acréscimo de produtividade de apenas 6,77% de quilos por hectare em 2006, comparado aos dados do Censo de 1995/96. Já o arroz registrou um aumento de produtividade de 67,77% em 2006, comparado com os dados do Censo de 1995/96, e o feijão também aumentou a produtividade em 51,19% em relação ao mesmo período. Portanto, apesar destes produtos da agriculturafamiliar ter sofrido uma redução de área colhida em 2006, o volume da produção foi superior ao de 1995/96. A pesquisa ressalta, por exemplo, que a classe de área responsável pela produção de feijão é a pequena unidade com até 200 ha.
Este estrato responde por 64,07% do total da produção. “Apesar de pequeno, estes estabelecimentos têm conseguido se apropriar dos avanços tecnológicos e melhorar sua eficiência produtiva” explica a doutora Rosemeire para a Radioagência NP.
Geração de Empregos no Campo: as pequenas unidades empregam mais
A referida pesquisa mostra que a geração de ocupações nos menores estratos de área é também significativa, pois, segundo o Censo 2006/MS, o aumento no número de pessoal ocupado ocorreu nas classes de área de menos de 50 ha, ela sozinha representa 44,18% do total do pessoal ocupado no Estado (93.311). Cruzando as ocupações com o tamanho da terra, a classe de área de menos de 50 ha gera umaocupação a cada 6,7 ha, enquanto a classe de área acima de 1000ha gera uma ocupação a cada 411,56ha.
Valor da produção e Financiamento: o mito do agronegócio
Quando o assunto é financiamento, a pesquisa aponta uma interessante contradição no MS. Os 1.231 estabelecimentos com mais de 1.000ha acessaram 78,97% do valor total dos financiamentos em 2006 e responderam por 51,17% do valor total da produção agropecuária em 2006. Os 4.269 estabelecimentos das classes de área de menos de 50 hectares acessaram 2,45% dos financiamentos em 2006 e responderam por 12,19% do valor total da produção agropecuária.
Ou seja, proporcionalmente a pequena unidade (menos 50 ha) é quase dez vezes mais eficiente do que a grande unidade, porque acessou R$ 45.606.000 (2,45%) de recursos públicos e respondeu por R$ 434.460.000 (12,19%) do valor de produção agropecuária. Enquanto que a grande unidade que acessou R$ 1.472.448.000,00 (78,97%) respondeu por 1.823.344.000,00 (51,17%). É mais um dado do IBGE a confirmar a eficiência da pequena unidade de produção.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Jimena no está sola.
